1 de junho de 2011

A beleza da brutalidade animal...

Há cerca de uma hora eu fui beber água, acendi a luz e vi penas que entravam por baixo da porta da cozinha, quando abro a porta para ver a área, me deparo com muitas penas, duas asas e uma cabeça, perto desses restos minha gata, como um animal feroz, acabando de comer o que sobrara daquela rolinha caldo-de-feijão.
Ao mesmo tempo que me choquei, achei a cena linda.
O instinto desse animal, que, mesmo domesticado e castrado, ainda perdura. Ali perto, a cerca de uns 2 metros, estava sua vasilha de ração, sua água, sua caminha, mas ela preferiu subir em uma das árvores, e, sorrateiramente, extinguir aquela vida que se tornou alimento para ela.
Tirei ela de cima daqueles restos que sobravam da ave, recolhi em uma sacola plástica, juntei as penas que se esparramavam pela área e também pus em na sacola.
Não sei o que deve ter passado na cabeça dela, mas quando acabei, fiquei me perguntando, "será que fiz o certo?".

Nenhum comentário:

Postar um comentário