21 de julho de 2012

Raíz de Ar



Sinto o perfume do mato
Cheiro de mulher em desato
Beijos e sorrisos ao vento
Sem ter direito a lamento


Quero que seja ligeiro
Vem, me ocupe inteiro
Músicas que sopram sem notas
Ventos que pedem carona
Beijos que chegam a tona
Desejos que se expõem sem drama


Eis que o destino é digno
Travesso feito menino
A mim transforma em demente
Que com os olhos respira
Preenche a alma e sente
Olha seu cheiro e transpira
E não há mais o que diga
Sei que é assim, me transcende!

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